Nossas vidas é movidas por momentos e seus ápices, e cada um desses momentos é contados pelo cotidiano. Uma gota lenta diária de cada dia, enchendo no nosso Cálice da Vida, preenchendo nosso Caldeirão interno. Até que em certo momento saboreamos daquela água, vinho ou suco precioso. E descobrimos o sabor daquilo tudo. De-repente tudo se faz compreensivo, de-repente tudo se renova em nosso interior e descobrimos aquilo que buscamos.
É um momento atemporal, entre um cíclo e outro não existe tempo e nem espaço apenas a contemplação do que se buscou ou do que se deixou passar.
Todo cíclo é uma marca no tempo como é também uma marca da alma.
O momento em si não diz nada, ele é apenas um espelho momentâneo no qual podemos refletir por um breve período de temp que nos parece eterno aquilo que é de fato a vida!
A vida é a experiência de estar vivo.
Nesse tempo de cíclo devemos repensar tudo aquilo que nos faz ser momentâneos e como tal compreensão de nós mesmos extende nossos corações a um sentimento divino no qual transporta-nos para fora, para longe de qualquer coisa. Mas uma coisa esse momento nos faz. Ele nos leva de volta a nós mesmos.
Não podemos esperar que somente um cíclo altere as coisas por si só. O ciclo é apenas uma marca, uma imagem, um sentimento no qual se não estiver conectados de nada valerá. Precisamos experienciar aquele momento para compreender a importância do cíclo.
A morte se faz necessária. Para muitos a morte é estranha, diferente de tudo o que se é. Mas a morte é constante e eterno movimento. É ela e por ela que o jogo da dança do momento pode ocorrer.
Através da Morte a dança infinita acontece. A cada despedida morremos, a cada amor partido nos morremos, a cada segundo passado se morre o presente e se nasce o futuro.
Assim são os cíclos e assim nos refazemos!
Dyonisio Bacante.
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